Em alguns
lugares a quinta-feira e em outros o domingo é comemorado o dia de Corpus
Christi. Por esta razão, e como uma maneira de preparar–me para este dia, li um
comentário pequeno deste dia, mas profundo e comprometido, do que quero
partilhar dois parágrafos:
O efeito que produze o pão na vida humana é o que Jesus produze em seus discípulos. O evangelista não indica que os discípulos comam o pão, pois ainda não tem-se assimilado a Jesus, não tem digerido o seu modo de ser e de viver, tornando-la vida de suas vidas. Ao contrário que o pão, Jesus dá a taça sem dizer nada e se afirma explicitamente que "todos beberam dele." Depois de dar-la para beber, Jesus disse que "este é o sangue da aliança, que é derramado por todos." O sangue derramado significa a morte violenta ou melhor, a morte, a pessoa que sofre esse tipo de morte. "Bebendo da taça " significa, portanto, aceitar a morte de Jesus e se comprometer, como ele, não abandonar a atividade salvadora (representada pelo pão) por medo à morte. "Comer o pão" e "beber o cálice" são atos inseparáveis; ou seja, você não pode aceitar a vida de Jesus sem aceitar a sua entrega até o fim, e que o compromisso daqueles que seguem Jesus inclui a entrega como a dEle. Este é o verdadeiro significado da Eucaristia.
Eu entendo
e compreendo que este é o seu significado. E quando eu comulgar, vivo isto como
uma meu renovação do meu compromisso,
primeiro como cristã e, depois como como uma filha da Cruz, lembrando as
palavras da nossa Fundadora: "Eu levo a sério o compromisso do meu
batismo." Mas ... eu realmente tenho a coragem de fazê-lo arriscando minha
própria vida, até assumir uma morte violenta, se for necessário?
É verdade, que
como eu vivo em um país sem guerra, -que não significa que sem violência- não
começo pensar em uma morte desse tipo. Mas ... isso mesmo traz memórias da Irmã
Maria Laura.
Ela era uma
Filha da Cruz. É uma história com detalhes para contar, mas eu quero me concentrar
apenas no incidente em 06 de junho de 2000. A situação
foi a seguinte:
Uma
adolescente estava varios dias falando com ela dizendo que ela estava grávida e
na sua casa queriam que ela fizesse um aborto. A Irmã Maria Laura deu-lhe a
oportunidade de acolhê-la. Nessa data, pelas dez da noite, senão lembro mal,
ficaram em um ponto de Chiavenna, onde se juntar. Era um lugar do centro dessa
aldeia. Ela estava acompanhado por duas amigas.
Nossa irmã,
como medida de precaução, pediu ao Padre da paróquia que passasse por lá. Ele
passou e tudo estava tranquilo. Logo eles foram ao carro para pegar as coisas da
menina e, em seguida, ir para a comunidade das Irmãs. O carro estava nos
subúrbios. Chegando lá, as três puxaram as facas -parece que eles pertenciam a
um grupo satânico e queriam matá-la dando-lhe seis facadas cada uma delas,
embora pareça que uma errou, porque, quando eles examinaram seu corpo tinha dezenove
navajazos facadas-. A Irmã Maria Laura, vendo que ela seria morta, teve a
coragem de dizer: "Perdoai-lhes Senhor, porque não sabem o que
fazem". Disse as mesmas palavras que Jesus na cruz (Lucas 23,34).
Ela
arriscou sua vida, não sem cautela. Ele não procurava a morte, mas a vida. A
vida da adolescente e do futuro bebê, que na verdade não estava em "projeto"
não foi se formando. Também não queria morrer pois, quando ele percebeu a
situação, ela pediu poder ir embora. Eram três adolescentes contra uma mulher
de sessenta anos e de pequena estatura. Mas naqueles poucos minutos, que eu
alho que foram eternos, ela tevi a coragem de perdoar. E isso foi em Itália, ou
seja, morreu de forma violenta, em um país que não está em guerra, parece que
você não tem motivos para acabar com a vida aqui desse jeito.
Aqui não há
palavras. Apenas irmos assimilando com profundidade a Eucaristia, a comunhão,
de modo que se veia na vida todos os dias, a entrega a favor dos pobres, dos
necessitados, sem limites. O Espírito nos ajuda e ajudará, especialmente nos
momentos intensos, duros e até mesmo inesperados.