viernes, 27 de noviembre de 2015

CHAMAI-O

Às vezes, quando eu li o texto de Marcos 10, 46-52, concentrei-me no cego com fé que consegue ver, cujo nome é Bartimeu. Mas desta vez, eu não sei por que, o que mais me chamou a atenção foi a imagem dos discípulos de Jesus.

Eles, quando Bartimeu gritou: "Filho de Davi, Jesus, tem misericórdia de mim". Muitos repreendiam para que se calasse. Mas quando Jesus parou e disse: "Chamai-o", chamaram o cego, dizendo: "Coragem, levanta-te".

Sua resposta parece ser contrariada, mas não me contradizer, por vezes, eu mesma?

Como uma cristã comprometida, devo seguir a Jesus, transmitir o Evangelho do amor, ser "mediadora", como Jesus foi, transmitindo o amor do Pai. É verdade, mas eu sou sempre uma mediadora? Ou dito de outro jeito: eu não sou um obstáculo, por vezes, alguém que impede ver o amor do Pai?

Não é comum, mas às vezes eu acho que eu me contradigo.

Quando o cansaço, dia ruim, mania ou muitas outras razões, eu não escuto a uma pessoa em necessidade, eu não ajudo apesar de ser possível, eu não a convido ao encontro com o Pai na capela, paróquia, grupo, sabendo que ele vai ser bom pala ela... eu estou agindo negativamente como muitos desses discípulos.

Meu desejo é que o Senhor me ajude a responder a esse mandato "Chamai-o," para que, com esse espírito que após eu transmita, a pessoa possa saltar de alegria e até seguir o caminho de Jesus, como Bartimeu.

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