Ouvi uma palestra
de José Antonio Pagola, do conhecimento de Jesus com a paixão e a simplicidade
com que ele sempre fala, e eu fiquei com duas frases, do que ele disse:
Então, querendo
fazer isto na minha vida, me veio à mente um bairro pobre, fabela ou outro nome
possível, mas que determina como é o lugar.
Pobreza,
drogas, álcool, marginalização... são algumas
das suas características.
Simplesmente
por ter nascido lá, as pessoas olham para você com desconfiança.
Muitas
vezes, vem à minha mente um menino de treze anos, nascido em um desses lugares.
Em um pequeno lanche que organizamos para meninos e adolescentes, me fez uma pergunta:
quando eu estiver na cadeia você vai me ver?
Eu respondi:
Sim, apesar eu não desejo. Eu prefiro vê-lo aqui, como eu estou fazendo agora.
Parece que
por ter nascido lá, você terá que chegar a esse destino indesejado.
Acolhermos
estas pessoas, que são tão humanas quanto eu sou, como cada um daqueles que nos
qualificamos "bons". Escutarmos sua situação, deixarmos que se desafoguem,
ajudarmos que eles sintam que são queridos, que estamos preocupados por eles,
por sua situação. Não escutarmos apenas uma vez e esquecermos, mas continuarmos
a acompanhar a sua situação, compartilhando quanto for possível e apropriado,
que às vezes é apenas o tempo, que nós não perdemos -embora pareça- mas darmos
desinteressadamente.
Este é o
caminho concreto para colaborar com Jesus na tomada de uma vida mais humana.
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