Seja por
lembranças de datas específicas ou estar perto do quarto domingo de Páscoa, o
dia do Bom Pastor, que também comemorado em muitos lugares o dia das vocações,
agora está me dando voltas à mente a palavra "vocação".
Primeiro eu
olhei no dicionário a palavra, e eles foram os seguintes definições:
1. Inclinação que se sente para alguma coisa. = PROPENSÃO, TENDÊNCIA
2. Disposição natural do espírito. = ÍNDOLE
3. Inclinação para a vida religiosa.
A coisa é
que, estas definições são insuficientes, para expressar o que uma pessoa sente.
É verdade
que muitas vezes, quando ouvimos esta palavra, se relacionam com uma pessoa que
está se preparado para ser ou já é padre, religioso ou religiosa. Mas não é
verdade. Todos nós temos um chamado e todos são importantes. O que temos a
fazer é "descobri-lo" discerni-lo.
Algumas
pessoas, ainda novas, jê têm clara a sua
vocação e outros precisam de mais tempo para discernir.
Mas há uma
outra questão a ser respondida, dentro deste tema, o que é a que, pessoalmente,
eu faço todos os dias. A questão é como? Como devo ser religioso ou religiosa?
Como posso me tornar um padre? Como devo ser um pai ou a mãe ou a família? Como
devo ser solteira ou solteiro?
Esse
compromisso, não só o dia da celebração é feito, se é feito
"oficialmente". O compromisso é renovado a cada dia. Com o tempo, as
situações estão mudando e o compromisso não muda, mas a forma de realizá-lo.
Um jovem
casal recém-casado não vai viver ou expressar seu amor da mesma forma quando
você está velho. Se o casal tem filhos, o compromisso da paternidade pode ser
alterado para ser avós. E isso é a mesma coisa com outras vocações, apesar de
serem muito diferentes e não vão mudar o seu "título", como pais para
avós.
E falando
de títulos. A minha vocação é ser Filha da Cruz, isto é, eu sou um religiosa
que eu pertenço a esta congregação, a esta família religiosa.
O IV
Domingo de Páscoa, dia do Bom Pastor, ou melhor, na véspera do Bom Pastor, mas
naquela tarde que, como de costume, se celebrou a Eucaristia do domingo, eu celebrei
meus votos perpétuos, dito de outro jeito, meu compromisso definitivo como
Filha da Cruz. Isto eu celebrei quatro anos atrás.
Às vezes
não me vêm à mente as palavras que o padre Vicente Pedrosa disse em sua
homilia:
Jesus é o
Pastor dos pastores que assiste, acompanha, conduz as ovelhas do seu rebanho,
ele chama-los pelo nome, dá um som alegre para a caminhada do grupo, pessoalmente
atende as cansadas, cura às feridas, dá carinho às recém-nascidas, conforta às
doentes, ausente apenas do rebanho ... para procurar a perdida e devolvê-la ao
rebanho, e, finalmente, leva todas aos campos ricos... e desfruta observando-as todas seguras, tranquilas e
felizes. Irmãos e irmãs, de uma forma ou de outra, nós todos experimentamos
estas boas maneiras, essas delícias de Jesus, o nosso Bom Pastor.
A verdade é
que eu, em algum momento, eu era uma ovelha perdida, e ele veio até mim, me
senti acolhido por ele e depois eu senti a sua chamada. Sou grato pela sua confiança
e sua misericórdia. Mas eu também peço que me dê a graça de responder a como:
como ser uma Filha da Cruz, hoje, neste momento, com a situação da minha
congregação, minha paróquia, minha família e as pessoas ao meu redor.
E você sabe
o que a sua vocação? Como você a vive hoje?
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