Depois de ter lido eu o texto de Lucas 1, 39-56,
imagino Maria muito feliz pela experiência vivida e renovada a cada dia. Ela
foi chamada pelo Senhor para uma missão específica; ela sentiu que era chamada.
Desde o seu espírito de serviço -que também é uma resposta ao chamado de Deu-
Maria sentiu que deve visitar sua prima e ajudá-la neste momento de sua
gravidez, com as suas consequências físicas.
Sua alegria, paz, entusiasmo, serviço, vemos e
sentimos quando lemos e meditamos sobre o texto. Então Isabel, quando a viu,
sentiu o chamado de Maria.
Este fato me faz lembrar de certas pessoas,
entusiasmadas, seguindo Jesus, com simplicidade e serviço. Quando eu escutar as
conversas delas, como partilham a sua experiência de fé, as palavras não
teóricas, mas sim os sentimentos expressos a partir de suas experiências...
isso me confirmar que Jesus está em suas "entranhas".
Entranhas, com a intensidade dessa palavra, que está
várias vezes na Bíblia:
- “Eu ainda estava no seno materno, e Javé me chamou; eu ainda estava nas entranhas da minha mãe, e ele pronunciou o meu nome.” (Is 49,1
- “Por isso, minhas entranhas se comovem, e eu cedo à compaixão -oráculo de Javé-.” (Jr 31,20)
- “Como escolhido de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, bondade, humildade, mansidão, paciência. Suportem-se uns aos outros e se perdoem mutuamente, sempre que tivessem queixa contra alguém.” (Col 3, 12-13)
Dou graças ao Senhor pela oportunidade que me foi dada
de conhecer essas pessoas que podem dar o exemplo e transmitir com intensidade
a vida de Jesus.
E isso me questiona e me faz uma pergunta:
Eu também, desde minhas entranhas, vivo e transmito a
misericórdia, bondade, humildade... o amor às pessoas que moram no meu entorno,
a meu próximo? (Lucas 10, 25-37)
Eu acho que devo fazer-me esta pergunta a cada dia.
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