Nestes
dias, há uma palavra que está continuamente no meu pensamento: PROFETA.
Várias
vezes, em pequenos comentários e reflexões, eles dizem que temos de ser
profetas. É verdade, mas: o que é ser um profeta? O que implica este
compromisso?
Coincidindo
com a leitura do livro: Introdução ao Novo Testamento escrito por José Luis
Sicre, há alguns capítulos que escreve dos profetas. Uma das coisas que me
impressiona é que ele não sabe como defini-los porque não há nenhum modelo de
profeta "fixo". Como ele diz:
Curiosamente, não é fácil de definir ou
descrever o que é um profeta. E a dificuldade vem das mesmas tradições bíblicas
e dados que fornecem os livros proféticos. Porque revelam que o personagem não
é cortado do mesmo padrão, idênticos em todos os aspectos da sua personalidade,
seu negócio ou sua mensagem.
Em outra
parte está escrito que dependem: do tempo dedicado à vida profética, da maneira
em que eles entraram em contato com Deus, do jeito de transmitirem a mensagem e
o papel que desempenham na sociedade.
É verdade
que há profetas que não estiveram muito tempo nesse papel e outros estiveram toda
uma vida. Aqui eu posso ser tentado a dizer que vou ser um profeta os últimos
anos da minha vida, mas quando serão os últimos anos? Eu sei quando vou morrer?
Não sei. Então, eu não sei quando começar.
O contato
que tiveram com Deus é muito pessoal, muito diferente em cada um deles, o mesmo
que é também o meu muito pessoal.
Da forma de
transmitirem a mensagem, eu não sei o que dizer. Apesar de ter criado este
simples Blogger, eu não sou uma pessoa que expresso facilmente. Eu escrevi isso
na minha pequena apresentação da página. Além disso, não é o mesmo escrever
sozinha, com tempo, para ser capaz de voltar a ler e corrigir, que ter que me
expressar na frente das pessoas, tanto quanto eu teria preparado. Eu não sou
normalmente uma pessoa de muitas palavras. Meu linguagem é mais com gestos
então, porque alho que é o melhor jeito de me relacionar com doentes ou pessoas
que precisam de ser ouvida pela situação que estão vivendo.
O meu
papel, em poucas palavras, é transmitir amor, especialmente ao necessitado, ao
crucificado de hoje. Mas eu não reclamo a justiça das pessoas com as que eu
tenho relação e carecem dela. Eu me sinto frágil, impotente, e só vejo a força
em uma associação ou organização que a tenha. Sim que apoio às campanhas para a
vida, para a justiça.
Vem à minha
mente Pedro Casaldáliga, o Santo Oscar Romero. Eu não sou nada, em com-paração com
eles. Na Bí-blia existem profetas ma-iores e menores, mas eu não me sinto nem
menor. Embora, os profetas mesmos se sentem pro-fetas? Não sei.
Com tantas
questões e preocupações não respondidas, a única resposta e compromisso que eu
me sinto capaz é apoiar as pessoas que lutam para que a justiça seja feita e
continuar amando de uma maneira especial para os menos favorecidos, para os pobres,
para os marginalizados. Pode que seja este o caminho de começar a ser profeta
menor hoje. E segundo se vaja passando o tempo e eu vaja amadurecendo, talvez
veja outra maneira de ser um profeta.
Por agora
continua sendo uma questão e preocupação sem uma resposta muito específica.
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