viernes, 30 de junio de 2017

PELOS SEUS FRUTOS

Esta manhã comecei a ler o Evangelho do dia (Mt 7, 15-20) e incidiu sobre a frase: "Pelos seus frutos os conhecereis."

Ao ler esta frase, eu realmente não pensei sobre a observação de outras pessoas e julgá-los de acordo com as frutas dadas na sua vida, mas eu comecei a olhar para mim e tentou ver o que di frutos até agora.

Minha primeira reação é que parece que não tenho nenhum fruto, mas o que eu considero fruto?

Você pode ter sido alguns que não são fisicamente grande, mas isso não significa que eles não são saborosos. Às vezes, eu me lembro da maçã de cara que, quando arrancou um de seus maçãs pequenas e provou sempre ela disse que eles foram os melhores. Eles eram fisicamente pequeno, "irregular", parecia deformado, mas o sabor foi uma delícia.

Então eu começar a pensar sobre os meus frutos. O que pode ser o resultado de meus esforços?

E eu me vem à mente a sorrir tio Florencio, tia Vitori, Brian, Sofia, Maxi ... e tantas outras pessoas doentes a quem não pode curar, mas alegria, mesmo um curto período de tempo de vida.

Ele vem à minha mente a pequena Meli, Sofia, Tomi ... e outras crianças que eu levá-los outro sorriso para brincar com eles e dar-lhes um lanche.

Lembro-me de Evangelina, Gladys, Mercedes, Noe ... e outras mulheres e homens de mente quando expressam suas situações e sentimentos sobre uma situação difícil que às vezes pode ajudá-lo um pouco e, por vezes, só você pode ouvir e sinto-me compreendido, mas nada mais. Mas embora possa parecer que há pouco o que podemos fazer por eles é muito.

Então, o que eu posso dizer que tenho de frutas? Não, eu não posso dizer isso porque se eu tiver. É verdade que eles não são grandes, mas como eu disse antes deformes- pequena e as maçãs são saborosos.



Não posso esquecer que a seiva, o sangue circulando dentro de mim e faz com que essas frutas é a Palavra, é a oração, é a presença de Deus em minha vida. Então, meu desejo é continuar dando pequenos, disformes, mas saborosos frutos, com a ajuda daquele que habita em mim.

jueves, 15 de junio de 2017

REFEIÇÃO DE JESUS (Conclusão)

Depois, vem o encontro com Jesus no caminho para Emaús, onde reconhecem Jesus ao partirem o pão, ou seja, lhe reconhecer na comida. A Eucaristia é também um signo e alimento da nossa fé, pois a gente que participamos nela, todos os dias renovamos a nossa crença em Jesus e na sua Palavra.

Também aparece mais vezes Jesus Ressuscitado, estando os discípulos na mesa ou Ele mesmo convidou-os a comer. A refeição compartilhada é um lugar onde nós sentimos mais facilmente a presença de Jesus e a chamada que faz com que cada um de nós. Ele nos convida para comer com ele, para continuar a sentir a sua presença no meio de nós.

Em conclusão, eu escolho as palavras que podem fazer uma pequena síntese de toda esta reflexão e que é: nas refeições, Jesus dá-nos a graça de sentirmos perdoados, reconhecermos a nossa humildade e a partir desta atitude, seguirmos o conselho de Maria: “Fazei o que ele vos disser”.

Como devemos fazê-lo? Ele deixou muito claro: tendo compaixão, ajudando e compartilhando.

Para fazer isso, primeiro temos que sentirmos "dignos" de sermos chamados. Depois devemos estar disponíveis, o que nos leva a estarmos alerta para as necessidades e chamadas que nos faz cada dia, levando-nos a um compromisso, levando-nos a fazer como Ele fez conosco.

A Eucaristia compartilhada é signo –lugar onde fazemos visível sua presença- e alimento da nossa fé que nos impulsiona ao compromisso como cristãos, como seguidores de Jesus, como filhos de Deus.


miércoles, 14 de junio de 2017

REFEIÇÃO DE JESUS ​​(Terceira parte)

Outras duas refeições mencionadas de Jesus são as multiplicações dos pães. Estas refeições são outro ensinamento: ensina-nos a "com-paixão" pelos outros; a compaixão verdadeira deve levarmos a estar envolvidos na missão de "ajudar"; e o melhor jeito de ajudar é "com-partilhando" o que temos.

Estão as parábolas nas que se refere às refeições. Uma delas é a festa de casamento e aqui me fiquei com duas frases: "O casamento está pronto, mas os convidados não eram dignos" e "quando o rei entrou para ver os convidados viu ali um homem que não tinha roupa de casamento".

Minha primeira pergunta é: por que não foram "dignos? Jesus acolhendo aos marginalizados não procurou a dignidade das pessoas? Sim, isso procurou achar, mas por mais que ele iria lutar para obtê-lo, se essas pessoas -nas que eu me estou- não desejemos a nossa dignidade- porque apesar de ser "escravos" sentimos "segurança"- não teria servido de nada. Se queremos seguir sendo escravos de tantas coisas que nos oferecem, que vão contra o seguimento de Jesus, que vão contra a pessoa, nós mesmos estamos tirando nossa dignidade.

Também me chama a atenção que um convidado não tinha roupa de casamento. Mas qual é a roupa do casamento? O roupa do casamento, a roupa que eu levo, reflete o que é para mim o que eu estou celebrando, a disponibilidade que tenho nesse encontro. Eu posso estar fisicamente em um casamento, só ter ido por obrigação, ou seja, sem querer estar nela mas, pelo contrário, querem acabar o antes possível para poder para ir de lá.

Provavelmente o texto de Mt 25, 1-13 não tinha sido colocado em uma refeição, mas estas dez mulheres tinham que estar com as suas lâmpadas acesas esperando que lhes chamassem para entrar na festa de casamento. Portanto, há banquete, há comida, há encontro com o Pai, mas é preciso estar atento para ouvir quando chamar.

Então chegamos à instituição da Eucaristia que foi em um jantar, ou seja, em outra reunião em meio de comida. O fato de comer deste pão me compromete a seguir; cada vez que eu comer, que eu tomar a comunhão, renovo o meu compromisso de cristã, e de um jeito mais pessoal, renovo o meu compromisso de consagrada, de Filha da Cruz.

A última ceia do evangelho segundo a comunidade de São Joan, tem muitas cosas escritas, mas eu ficaria com a lavagem dos pés, que se lembra na Quinta-feira Santa e com as palavras de Jesus:  "Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós.(Jo 13, 15)".

lunes, 12 de junio de 2017

A REFEIÇÃO DE JESUS (Segunda parte)

Essa mesma atitude teve com os fariseus, porque, embora muitos deles sentiam-se os perfeitos para cumprirem a Lei, Jesus também lhes ensinou a Misericórdia do Pai, perdoando à pecadora. Uma pessoa pecadora com um espírito humilde está muito mais perto de Deus do que um "perfeccionista", -que não é perfeito, porque não existem- como alguns fariseus acreditavam.

No casamento de Cana, segundo o evangelho da comunidade de São Joan, Jesus começa a sua missão. Embora para mim o mais importante são as palavras de Maria: "Façam o que ele mandar." Além disso concluo: e todo darão o seu fruto. É possível que o fruto não seja visível, ou é difícil de fazer, mas isso não significa que ele não existe. O fato de manter-se a alegria e a festa do casamento é um fato importante que marca para sempre as duas famílias unidas pelo casamento dos dois protagonistas. Há tantos "milagres" invisíveis que se podem "saborear"!
 
De todo jeito, isto faz me pensar outra coisa, pois a "pedagogia" do ser humano é receber uma recompensa depois de um esforço. Isto faz lembrar-me de uma das minhas avós, que nos disse netos: se você vier comigo à Missa, eu lhe convido um chocolate com bolo. Sempre que eu compartilho esta frase, muita gente me fala que ela não era uma boa "pedagoga", mas verifica-se que, mesmo sendo nós adultos queremos uma compensação ou recompensa. O mesmo Pedro perguntou a Jesus o que iam receber por segui-lo. Isso não justifica que nós sempre tenhamos que receber algo em troca, mas reflete a necessidade dos seres humanos de "receber" algo.

Ao mesmo tempo, eu me pergunto o que Jesus recebeu com o que ele fez? Certamente muitos irão responder a crucificação, a morte humilhante e com muita dor. E, em parte, eles estão certos... mas só em parte. Sem negar esse fato e esquecendo neste momento a sua ressurreição -mas não negando-o- ele se sentiu e foi uma pessoa livre, ao fazer o que a sua fé no Pai e sua consciência lhe disse. No entanto, se tivesse sido paralisado pela primeira ameaça, provavelmente ele não teria morrido dessa maneira, mas ele teria sido amarrado, prisioneiro, mas não no modo "físico" - ele teria se sentido sem liberdade.

domingo, 11 de junio de 2017

A REFEIÇÃO DE JESUS

Esta vez eu quero compartilhar em várias partes, um trabalho que eu fiz das refeições de Jesus.
A motivação desta reflexão me deu um professor e amigo, que deu algumas aulas de Cristologia e ele propôs para nós vários temas para refletir e escolher um deles. Tendo visto os títulos e propostas, optei pelas "refeições de Jesus".
 
Depois de eu ter feito o trabalho, tive a idéia de compartilhar dessa maneira.
Não é nenhuma "perfeição", como não é nada desta "categoria" que eu compartilho neste meio, mas como quando os outros compartilham os seus pensamentos, muitas vezes me ajudam, eu quero publicar minhas reflexões, esperando também para questioná-los e ajudá-los.

A REFEIÇÃO DE JESUS
Se nós olhamos a variedade de culturas, apesar de ser muito diferentes, existem algumas coisas que temos em comum, como é celebrar alguma coisa na refeição. Pode ser um casamento, um aniversário... e em alguns lugares até que o funeral é celebrado com alimentos e pode ser em cada localidade e/ou celebração um significado diferente.

A refeição para os judeus era muito importante e para refletir esse tema eu quis me centrar nos quatro Evangelhos, de onde eu tenho este pequeno esquema:

• A comida com os cobradores de impostos (Mt 9, 10-14; Mc 2 15-17; Lc 5, 29-32)

• A comida com fariseus: a pecadora perdoada (Lc 7: 36-50)

• As Bodas de Caná (Jo 2: 1-12)

• A multiplicação de pães:
     1. (Mt 14: 13-21; Mc 6, 31-44; Lc 9, 10-17; Jo 6, 1-13)
     2. (Mc 8: 1-10, Mt 15, 32-39)

• As parábolas das refeições:
o  Parábola do casamento (Mt 22:,1-14; Lc 14, 16-24)
o  Parábola das dez virgens (Mt 25, 1-13)

• A instituição da Eucaristia (Mt 26, 26-29; Mc 14, 22-25; Lc 22: 19-20; 1Co 11, 23-25)

• Última Ceia de Jesus com os seus discípulos (Jo 13, 1-17)

• Depois da ressurreição:
o  A aparição de Jesus aos discípulos de Emaús (Lc 24, 16-35)
o  A missão universal dos Apóstolos (Marcos 16, 14-16; Mt 28, 16-20; Lc 24, 36-51; João 20 21; Atos 1, 8)

E é que Jesus comeu com os publicanos, pecadores, isto é, pessoas que não cumpriam a lei, mas ele não lhes marginalizou. Alem de comer com um grupo de pessoas significou mais do que o simples fato de comer; significou que ele aceitou essas pessoas. O fato das refeições com as pessoas "pecadoras" era "ficar contaminado". A dinâmica de Jesus não foi convencê-los a mudar a sua vida e depois comer com eles, mas o contrario. Comendo com eles, ele fez sentir a gente o perdão e a escuta nessas conversas que tenho a certeza que houve no meio das refeições, é o que movimentou para muitos deles a mudarem sua vida.