Outras duas refeições
mencionadas de Jesus são as multiplicações dos pães. Estas refeições são outro
ensinamento: ensina-nos a "com-paixão"
pelos outros; a compaixão verdadeira deve levarmos a estar envolvidos na missão
de "ajudar"; e o melhor jeito
de ajudar é "com-partilhando"
o que temos.
Estão as
parábolas nas que se refere às refeições. Uma delas é a festa de casamento e
aqui me fiquei com duas frases: "O casamento está pronto, mas os
convidados não eram dignos" e "quando o rei entrou para ver os
convidados viu ali um homem que não tinha roupa de casamento".
Minha primeira
pergunta é: por que não foram "dignos?
Jesus acolhendo aos marginalizados não procurou a dignidade das pessoas? Sim,
isso procurou achar, mas por mais que ele iria lutar para obtê-lo, se essas
pessoas -nas que eu me estou- não desejemos a nossa dignidade- porque apesar de
ser "escravos" sentimos "segurança"- não teria servido de
nada. Se queremos seguir sendo escravos de tantas coisas que nos oferecem, que
vão contra o seguimento de Jesus, que vão contra a pessoa, nós mesmos estamos
tirando nossa dignidade.
Também me chama
a atenção que um convidado não tinha roupa de casamento. Mas qual é a roupa do
casamento? O roupa do casamento, a roupa que eu levo, reflete o que é para mim
o que eu estou celebrando, a disponibilidade
que tenho nesse encontro. Eu posso estar fisicamente em um casamento, só ter
ido por obrigação, ou seja, sem querer estar nela mas, pelo contrário, querem
acabar o antes possível para poder para ir de lá.
Provavelmente o
texto de Mt 25, 1-13 não tinha sido colocado em uma refeição, mas estas dez
mulheres tinham que estar com as suas lâmpadas acesas esperando que lhes chamassem
para entrar na festa de casamento. Portanto, há banquete, há comida, há
encontro com o Pai, mas é preciso estar
atento para ouvir quando chamar.
Então chegamos à
instituição da Eucaristia que foi em um jantar, ou seja, em outra reunião em
meio de comida. O fato de comer deste pão me compromete a seguir; cada vez que eu comer, que eu tomar a comunhão,
renovo o meu compromisso de cristã, e de um jeito mais pessoal, renovo o meu
compromisso de consagrada, de Filha da Cruz.
A última ceia do
evangelho segundo a comunidade de São Joan, tem muitas cosas escritas, mas eu
ficaria com a lavagem dos pés, que se lembra na Quinta-feira Santa e com as
palavras de Jesus: "Dei-vos o exemplo para que,
como eu vos fiz, assim façais também vós.(Jo 13, 15)".
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