domingo, 11 de junio de 2017

A REFEIÇÃO DE JESUS

Esta vez eu quero compartilhar em várias partes, um trabalho que eu fiz das refeições de Jesus.
A motivação desta reflexão me deu um professor e amigo, que deu algumas aulas de Cristologia e ele propôs para nós vários temas para refletir e escolher um deles. Tendo visto os títulos e propostas, optei pelas "refeições de Jesus".
 
Depois de eu ter feito o trabalho, tive a idéia de compartilhar dessa maneira.
Não é nenhuma "perfeição", como não é nada desta "categoria" que eu compartilho neste meio, mas como quando os outros compartilham os seus pensamentos, muitas vezes me ajudam, eu quero publicar minhas reflexões, esperando também para questioná-los e ajudá-los.

A REFEIÇÃO DE JESUS
Se nós olhamos a variedade de culturas, apesar de ser muito diferentes, existem algumas coisas que temos em comum, como é celebrar alguma coisa na refeição. Pode ser um casamento, um aniversário... e em alguns lugares até que o funeral é celebrado com alimentos e pode ser em cada localidade e/ou celebração um significado diferente.

A refeição para os judeus era muito importante e para refletir esse tema eu quis me centrar nos quatro Evangelhos, de onde eu tenho este pequeno esquema:

• A comida com os cobradores de impostos (Mt 9, 10-14; Mc 2 15-17; Lc 5, 29-32)

• A comida com fariseus: a pecadora perdoada (Lc 7: 36-50)

• As Bodas de Caná (Jo 2: 1-12)

• A multiplicação de pães:
     1. (Mt 14: 13-21; Mc 6, 31-44; Lc 9, 10-17; Jo 6, 1-13)
     2. (Mc 8: 1-10, Mt 15, 32-39)

• As parábolas das refeições:
o  Parábola do casamento (Mt 22:,1-14; Lc 14, 16-24)
o  Parábola das dez virgens (Mt 25, 1-13)

• A instituição da Eucaristia (Mt 26, 26-29; Mc 14, 22-25; Lc 22: 19-20; 1Co 11, 23-25)

• Última Ceia de Jesus com os seus discípulos (Jo 13, 1-17)

• Depois da ressurreição:
o  A aparição de Jesus aos discípulos de Emaús (Lc 24, 16-35)
o  A missão universal dos Apóstolos (Marcos 16, 14-16; Mt 28, 16-20; Lc 24, 36-51; João 20 21; Atos 1, 8)

E é que Jesus comeu com os publicanos, pecadores, isto é, pessoas que não cumpriam a lei, mas ele não lhes marginalizou. Alem de comer com um grupo de pessoas significou mais do que o simples fato de comer; significou que ele aceitou essas pessoas. O fato das refeições com as pessoas "pecadoras" era "ficar contaminado". A dinâmica de Jesus não foi convencê-los a mudar a sua vida e depois comer com eles, mas o contrario. Comendo com eles, ele fez sentir a gente o perdão e a escuta nessas conversas que tenho a certeza que houve no meio das refeições, é o que movimentou para muitos deles a mudarem sua vida.

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