A pobreza é, antes de mais,
uma vocação a seguir Jesus pobre. É um caminho atrás d’Ele e com
Ele: um caminho que conduz à bem-aventurança do Reino dos céus (cf. Mt 5,
3; Lc 6, 20). Pobreza significa um coração humilde, que sabe
acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de
omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal. A pobreza é uma atitude
do coração que impede de conceber como objetivo de vida e condição para a
felicidade o dinheiro, a carreira e o luxo. Mais, é a pobreza que cria as
condições para assumir livremente as responsabilidades pessoais e sociais, não
obstante as próprias limitações, confiando na proximidade de Deus e vivendo
apoiados pela sua graça. Assim entendida, a pobreza é o metro que permite
avaliar o uso correto dos bens materiais e também viver de modo não egoísta nem
possessivo os laços e os afetos.
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