Naquele tempo, Jesus entrou numa sinagoga a um sábado e começou a ensinar. Estava lá um homem com a mão direita paralítica. Os escribas e fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia curar ao sábado e encontrarem assim um pretexto para O acusarem. Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão paralítica: «Levanta-te e põe-te de pé, aí no meio». O homem levantou-se e ficou de pé. Depois Jesus disse-lhes: «Eu pergunto-vos se é permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la». Então olhou para todos à sua volta e disse ao homem: «Estende a mão». Ele assim fez e a mão ficou curada. Os escribas e fariseus ficaram furiosos e começaram a falar entre si do que haviam de fazer a Jesus. (Lc 6, 6-11)
«Eu pergunto-vos se é permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la».
É claro para nós que o sábado - naquele lugar era um dia de descanso - é para o homem, e não o homenaje para o sábado; o homem não precisa cumprir muitas leis que proíbem fazer coisas básicas e elementais para viver.
Mas a pergunta: salvar um ou deixá-lo morrer? Para que fim ele se foi! Eu, por lógica, sem pensar, responderia para salvar um. Isso o levaria a um centro de saúde, se necessário, para ser atendido. Mas eu posso silenciosamente deixar a pessoa lá, pagar o que precise e deixar minha consciência quieto. É verdade que fiz uma coisa boa, mas a pessoa tem carinho. Quantas pessoas feridas - e não fisicamente - perguntam - à sua maneira - serem ouvidas? Quantas pessoas - fisicamente vivas - estão "mortas" por dentro? É verdade que alguns querem disfarçar e é mais difícil reconhecer que eles precisam de um irmão ou irmã para ajudá-los.
Senhor, ajude-me a ver, não apenas as necessidades físicas da pessoa, mas também as afetivas; que posso responder com amor à sua ligação, mesmo que eu tenha que mudar o que pretendia fazer naquele momento.
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